quinta-feira, 22 de julho de 2010

AfroHQ nas Bibliotecas Escolares

Neste mês de Julho, oficializamos a doação de 750 exemplares dos nossos quadrinhos para a distribuição entre as 186 bibliotecas públicas da região de Pernambuco, espalhadas por todo o estado.


Entregando um exemplar a Maria Lúcia diretora geral da Biblioteca Pública Presidente Castelo Branco

Cada Biblioteca receberá um kit com 3 exemplares, ficando um na reserva de consulta local e mais dois para empréstimos e uma guia de aplicabilidade pedagógica, incentivando a feitura de ações não só com a revista,mas com os quadrinhos de uma forma geral.


Apresentando as doações a equipe responsável pela distribuição nas bibliotecas do estado de Pernambuco

Nos anos anteriores havíamos distribuídos as revistas diretamente para as Escolas. Desta vez resolvemos deixar as revistas sobre a gerência das bibliotecas que tendem a desenvolver uma política mais inclusiva e distributiva em relação ao acesso ao material, independente dos professores e diretores, o acervo não se extraviará (tivemos alguns problemas com os projetos anteriores...) e poderá ser acessado por qualquer professor e aluno e ainda, as pessoas da comunidade.

A distribuição destes exemplares ficará a cargo da Biblioteca Pública Presidente Castelo Branco.

Nesta edição pensamos bastante na durabilidade do álbum. O foco era o uso contínuo por jovens nas bibliotecas e por isso o volume foi feito (insistimos com a gráfica) com uma cola especial de maior resistência e a colocação de grampos adicionais para firmar melhor a brochura e evitar o desgaste das páginas ou elas se soltarem pelo uso.

sábado, 10 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

É hoje!!!

Tudo pronto para o lançamento.

Mas nem tudo são flores.


Descobrimos agora que a Livraria Cultura foi um pouco negligente na administração do lançamento.

Apesar dos 250 postais deixados na loja para divulgação, simplesmente esqueceram de colocar no site as informações, mesmo elas tido sido disponibilizadas com dois meses de antecedência.

Já pensou?

Os autores por aqui estão perdidos, nas duas maiores livrarias da região, a primeira, se você não vier de uma editora que patrocine o evento, você é negligenciado, apesar de ser certinha no pagamento.

A segunda, até trata bem, mas não paga. Meu último lançamento lá (e não volto lá nunca mais) levou 16 meses para ser compensado no banco. Um absurdo completo e surreal. Não dá nem pra acreditar, mas é verdade.

Mas a vida é assim mesmo.
Estamos terminando a apresentação em multimídia.

No fim, o pior já passou.
Agora é colher os frutos e se preparar para a próxima empreitada.

Amaro Braga

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CULTURA AFRO-BRASILEIRA É ADAPTADA PARA OS QUADRINHOS

Press Release


CULTURA AFRO-BRASILEIRA É ADAPTADA PARA OS QUADRINHOS







Em 2003 foi aprovada a lei 10.639, que previa a obrigatoriedade do ensino de conteúdos curriculares sobre a História e a Cultura Africana e Afro-brasileira na escola em seus diversos períodos e disciplinas, foi baseado nisso que será lançado nesta sexta-feira, 2 de julho de 2010, às 19h, na Livraria Cultura, o álbum em quadrinhos AfroHQ. Resgatando a história da presença africana no Brasil e suas contribuições para a formação da cultura brasileira, a HQ foi ricamente ilustrada em aquarela e apresenta as principais temáticas antropológicas, sociológicas e históricas relativas à cultura afro-brasileira. Narrada pelos próprios orixás, a aventura parte do surgimento do homem na África, passando pela escravidão, a construção do Brasil, seu povoamento e as contribuições advindas de sua cultura material e imaterial tais como dança, música, linguagem, culinária, religião e artesanato, enfatizando o quanto pesa a cultura africana no patrimônio brasileiro. A publicação chega exatamente no mesmo período da aprovação pelo Senado Federal do Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no dia 16 de junho e que aguarda agora apenas a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve ser anunciada nos próximos dias.


A HQ foi produzida com pesquisa e roteiro do sociólogo Amaro Braga, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, e teve os desenhos e a pintura das arte-educadoras Danielle Jaimes e Roberta Cirne, estudantes de Artes Plásticas da UFPE e contou com o incentivo do Funcultura do Governo do Estado de Pernambuco.


O “AfroHQ” enfoca com riqueza de detalhes e sensibilidade a contribuição da cultura africana na formação do povo brasileiro e dá continuidade ao trabalho de uma equipe que vem produzindo quadrinhos para que crianças, jovens e adultos possam conhecer detalhes pouco explorados das contribuições culturais deixadas para nós, brasileiros e pernambucanos, por muitos povos, como os Judeus, tema dos cinco primeiros álbuns, chamados de “Passos Perdidos, História Desenhada”; e da interação étnica na formação da Nação Brasileira em “Heróis da Restauração”, o sexto álbum. “AfroHQ”, o sétimo, continua com esta trajetória etno-histórica que tem motivado o trio em seus projetos.


A HQ procura abranger diversos assuntos e mapeia as mais variadas ideologias sobre o tema. “Não floreamos nenhum dos fatos históricos, nem os excluímos. Tentamos o impossível: reunir múltiplas visões defendidas na academia e nos movimentos de cultura negra, que, como muitos devem saber, às vezes se antagonizam”, explica Amaro Braga. Para cumprir a missão, a equipe contou com consultores especializados que analisaram o trabalho e deram sugestões ao longo do desenvolvimento, como a professora Zuleica Dantas, pós-doutora em Ciências da Religião (UMESP) e coordenadora da pós-graduação em História e Cultura Afro-brasileira da UNICAP, a pesquisadora Josinês Rabelo, doutoranda em Desenvolvimento Urbano pela UFPE e a professora Ana Carolina Thompson que pesquisa a prática de administração do conhecimento por parte dos estudantes. “A ideia foi criar um material que pudesse ajudar os professores, apresentando as bases de vários conteúdos: históricos, religiosos, étnicos, míticos e linguísticos. É uma introdução que pode estimular o aprofundamento a partir de várias disciplinas, entre elas História, Português, Geografia, Literatura e principalmente a Sociologia”, acrescenta Amaro. “Desenhamos a história, idealizando cada cena e enredo visando uma provável ação didática por parte do professor. Nossa experiência em sala de aula foi decisiva para a construção deste álbum”, revela Danielle Jaimes, que também atua como professora do ensino fundamental e médio em escolas da região.


Serviço:


AfroHQ: História e Cultura Afro-brasileira e Africana em Quadrinhos


Lançamento: 02 de julho, às 19h, na Livraria Cultura


Autores: Amaro Braga, Danielle Jaimes, Roberta Cirne


Número de pag.: 90 | Preço: R$ 20,00

Informações: afrohq@gmail.com ou http://afrohq.blogspot.com/  




quinta-feira, 27 de maio de 2010

Financiamento Cultural: novas oportunidades para produtores de quadrinhos independentes

Nossa equipe tem se dedicado nos últimos anos a produção de Histórias em Quadrinhos não tão usuais, nada de super-heróis, personagens infantis ou mundos fantásticos ou grotescos... não, não somos contra estas realidades (ao contrário, as adoramos...).



Entretanto, o mercado editorial e o espaço destinado a produção de materiais é um pouco resistente. Vencemos esta resistência procurando novos meios (ou resgatando antigos meios...) de fazer quadrinhos.



Primeiro passo: Financiamento. Aquela visão romântica de editoras com um ideal de inovação e dispostas a investir em autores novatos para conquistar mercados, só tem em filme. Em sua grande maioria, nossas editoras são temerárias e só gostam de investir em coisas óbvias. Nossa saída foi procurar o financiamento cultural: editais públicos de renúncia fiscal ou financiamento direto do governo para ações de cunho eminentemente cultural, em sua maioria, sem fins lucrativos.



Conseguimos isso com o edital do Funcultura, ação de financiamento da Fundarpe, fundação de vela pelo patrimônio imaterial e material, do governo do Estado de Pernambuco.



Muitos outros estados tem projetos semelhantes, alguns são mais acessíveis outros não, mas o importante é não esperar alguém bater a sua porta e ir atrás deles, sempre com uma boa ideia nas mãos.



E passa pelo crivo das temáticas a obtenção destes financiamentos. Dificilmente obras muito ficcionais que não tenham uma regulação ou supervisão externa ou validade pela sociedade (como consultores especializados, professores da academia, órgãos de pesquisa, etc) são aprovados, quando o são, são de artistas com grande trajetória profissional (e isso não conta!).



Foi assim que conseguimos financiar a produção deste álbum (AfroHQ).



Graças ao patrocínio e investimento do:


o AfroHQ já ficou pronto!!!

Nossa mais nova publicação já ficou pronta.

O álbum ficou muito bom, com imagens ricamente ilustradas e grandes efeitos plásticos durante a história. Vale a pena conferir a trajetória da memória africana contada pelos próprios Orixás.

Cada um deles conta uma parte da história que se relaciona com suas temáticas, cores e funções religiosas.

Destaque especial para os encontros entre os Orixás: todas as vezes que um passa a história para o outro, seus orikis - versos e exaltações em línguas africanas - que são verbalizados, revelando ao leitor curiosidades e detalhes sobre cada uma destas personalidades.

Novamente, como nos nossos trabalhos anteriores, os originais foram feitos na mão e pintados com aquarela, criando verdadeiros deleites visuais para os olhos treinados.

Lançamento agendado para o início de Julho, não percam!